Ôh Celle

Eu vivi a vida como uma maratona Estava sempre procurando algo extraordinário Uma missão hercúlea para justificar minha existência Eu tenho a impressão de que deixei minha vida passar, devagarinho, escoando entre meus dedos, totalmente fora do meu controle Eu falo da minha vida no passado como se eu estivesse em seu final como se eu tivesse tido uma vida longa e cheia de experiências como se a qualquer momento fosse ser meu último suspiro, do alto dos meus 25 anos de idade Eu coloco uma urgência maluca em tudo, pois para mim tudo tem que ser agora. Estou perdendo tempo, perdendo vida, perdendo instantes essenciais e desperdiçando minha capacidade, mas na verdade eu perco mais tempo pensando sobre como estou perdendo tempo do que realizando meus propósitos, encaro meus projetos como se fosse quase que divinos, as razões da minha existência. Eu cheguei em lugares tão diferentes e difíceis de se chegar, tendo em conta de onde vim que agora eu sinto que est

Você já parou para pensar em como você tem vivido? A vida que você está vivendo, as pessoas que você está amando, o jeito com que você faz mal aos outros para alimentar suas vontades, seu ego, seus prazeres, enquanto se convence de que não tem responsabilidade sobre isso?  Já parou para refletir que suas frases feitas sobre amar o próximo, sobre a lei do retorno, sobre o livre arbítrio, vão totalmente contra tudo o que você vive? Já refletiu que o menosprezo com que você é tratado (a) decorre da total falta de consideração que você tem pelas dificuldades do próximo? No reflexo daquilo que você exige do outro unicamente pela sua conveniência, egoisticamente!? Você já se sentiu pequena (o), incompetente e insignificante? O sofrimento é uma constante humana. Entendi que depende de mim dar uma guinada, que sentada e pensando sobre minhas dificuldade e problemas, pensando no pior eu não serei o melhor de mim, terei que aprender a deixar para trás pessoas que só me querem

Eu nunca tive autoestima Juntam-se os fatos de eu ser muito tímida, com o fato de eu ser preta, de eu gostar de coisas que as pessoas que eu convivi por toda minha vida não gostam, de eu querer coisas que estão longe demais para serem alcançadas, de eu ser sempre a segunda opção mesmo quando racionalmente tenho potencial para ser a primeira, etc., que já temos a receita da bomba relógio da falta de aceitação. Eu nunca odiei minha cor nem o meu cabelo (exceto na pré e adolescência), mas eu odiava o fato de ser muito estranha, de nunca conseguir me encaixar, de nunca consegui me entender, das pessoas não compreenderem meu jeito super estranho de demonstrar afeto, dos meus defeitos serem tão grandes, tão complicados, etc. Pra completar em março eu raspei minha cabeça pq é isso que eu faço, eu simplesmente pensei que seria algo legal e em cinco minutos meu cabelo estava todo no chão da casa, foi interessante ter a certeza de que o cabelo era um aspecto tão importante para as pessoa

Coisas serão um obstáculos, pessoas serão um desafio a ser ultrapassado...  você será seu melhor amigo nos piores dias e seu pior inimigo nos melhores,  você se pegará pensando no que abdicou, no que sofreu, nas pessoas que te deixaram para trás nas pessoas que você deixou pra trás.  Nas perdas e nos ganhos,  você fará um balanço e verá que as derrotas são muito maiores,  mas siga em frente custe o que custar,  a felicidade está nesse movimento de ignorar seus medos, de amar hoje mais do que se amou ontem, nas pessoas, nos encontros, desencontros, decepções e na amabilidade de nunca desistir dos seus sonhos.