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Mostrando postagens de junho, 2015

A Balada de Celly

Eu tentei me esgueirar das minhas próprias histórias Tentei senti novamente minhas sensações Buscar uma paz que talvez não tivesse aproveitado ao máximo Ouvi melodias mórbidas Baladas Boleros Baterias Ensurdecendo minha mente, Tudo em vão! Tentei silenciar meus pensamentos Pois sabia que havia algo de errado em mim Essa angustia constante De não entender,  crer, ver Tentei, sorrir com lágrimas nos olhos Olhei, quando devia me afastar Tentei mais que tudo Temi mais que muitos Consumi minha dor, ri dela, e chorei novamente É essa solidão tácita,  forçada,  forjada de ser algo e não alguém É essa solidão consciente,  inconsciente de não ser o bastante De não ser tão clara Nem tão subserviente Nem tão adequada Tem tão rasa E eu chorei Não lidei com essas compilações de dor Sofrimento Amargura Solidão